Untitled: nova coleção da Wentz combina acaso e improviso

A nova coleção UNTITLED é a combinação do acaso e do improviso com a contemporaneidade do design e a sustentabilidade dos materiais. Chega com exclusividade na Casa de Alessa, em um encontro intimista que uniu designer e arquitetos em uma jornada de inspiração.

 

Composta por itens que transitam entre sofás, poltronas, cadeiras, mesas de jantar, centro e laterais, luminárias, mantas e cabideiro, Guilherme considera UNTITLED um divisor de águas na trajetória como designer e um novo capítulo para a WENTZ.

 

 

Celebrando 10 anos de carreira, era chegada a hora de se reinventar, surpreender a si mesmo e aos admiradores de seu desenho. No processo, mergulhou em uma busca profunda ao resgate da sua essência, sem regras ou medos. Também percorreu uma intensa pesquisa criativa e de inovação, inclusive da sua própria expressão artística. O resultado é um trabalho inspirador e consistente onde são impressas a personalidade e a liberdade de retorno às raízes. 

Um mergulho em busca profunda do resgate e essência do móvel. Sem regras. Sem medo.

 

 

UNTITLED celebra a beleza da imperfeição, da simplicidade das formas e das construções improvisadas. A coleção evoca o universo imaginário e se desdobra como um trabalho meticuloso de cenografia. O espaço imaginado é uma cabana rústica, permeada pelo silêncio da natureza, que abriga apenas o essencial de forma casual. Valoriza a materialidade natural dos objetos. O nome sugere um trabalho imperfeito, experimental e inacabado, onde o acaso e a despretensão são protagonistas.

 

A celebração da imperfeição, da simplicidade das formas e das construções improvisadas. 

 

Entre as peças, uma releitura das poltronas com capa, em que o tecido parece estar casualmente jogado sobre a estrutura geométrica de madeira. Banco e cabideiro se inspiram nos troncos e galhos rústicos, recriados com a pureza e contemporaneidade do aço inox. As mesas parecem ter sido improvisadas com tábuas de diferentes tamanhos, questionando a linha tênue entre os móveis criados empiricamente e o design contemporâneo. O sofá  construído apenas com espumas e encapado com um tecido dobrado, sem recortes, é finalizado com fitas que unem todas as camadas. Uma coleção onde o objetivo é negar o desenho para celebrar a despretensão e o improviso. Onde os materiais se tornam foco do desenvolvimento. 

 

 

A pesquisa têxtil dessa vez explora processos de tramas tradicionais e a lã como matéria prima principal para criar tecidos desenvolvidos em colaboração com uma cooperativa de Caxias do Sul. Feltro de lã, a mistura da lã com o linho natural, mantas em lã merino com acabamento manual e a inusitada combinação de lã com o PET reciclado evocam um novo modelo de WE–KNIT, a série de malhas com tecnologia exclusiva da WENTZ. Além dos tecidos, também foi feito um trabalho de pesquisa para reinventar a construção tradicional de móveis de madeira. 

 

Para as mesas, uma nova forma de construção usa chapas de PET reciclado, revestidas com uma fina camada de madeira natural e encaixes em aço inox. Essa tecnologia permite manter o toque e estética da madeira, mas reduzir o consumo na indústria, compondo 90% do corpo do mobiliário com material reciclado, três vezes mais leve e resistente às variações de temperatura e umidade.

 

É nesse ambiente bucólico de simplicidade, combinado à tecnologia e sustentabilidade, que Guilherme encontra a pureza e a liberdade criativa para traduzir os próprios sentimentos em uma coleção madura e sem precedentes. Uma poética interpretação do que ele denomina ser o “novo rústico”.