Alessa na Semana de Arte Stemmer Rodrigues

Periodicamente, a arquiteta Ingrid Stemmer reúne em Porto Alegre a obra de artistas e designers renomados para uma exposição de sua curadoria. É a Semana de Arte S&R, que em 2019 chegou à quarta edição, paralela à inauguração do Poema Petrópolis. A Casa de Alessa marcou presença, junto dos designers e artesãos que compõe o acervo da loja.

Inês Schertel e Selma Calheira, cujo trabalho se apropria de técnicas milenares de tear e cerâmica, emprestam balaios e esculturas de barro à coleção. Da Amazônia, o artesanato de tribos indígenas protagoniza brasilidade e herança cultural. 

 

Guto Índio da Costa e Guilherme Wentz contribuem com peças decoração e mobiliário extremamente minimalistas, contemporâneas e com forte traço atemporal.

 

A Semana de Arte também marcou o lançamento do Pendureiro, um cabideiro desenhado por Ingrid Stemmer. Ele é a primeira peça da série Objetos Felizes, uma coleção de peças idealizadas pela S&R cuja receita de vendas será integralmente revertida para instituições de caridade. O pendureiro é fabricado pela SanG German e comercializado pela Casa de Alessa.

 

Nas palavras de Ingrid, o texto curatorial que recebia à todos: Recentemente, no Fronteiras do Pensamento, o psicanalista Calligaris provocou: “sejamos leves sem sermos levianos”. Adotamos como desafio e complementamos: “sejamos contemporâneos sem sermos datados”. Emprestamos da arte sua habilidade de criar diálogos silenciosos.   Assuntos que evaporam de nossas telas depois de causarem inundações multiplataformas. Esquecidas com demasiada rapidez. Há quem faz que não viu. Há quem esquece intencionalmente para seguir. Polêmica. Polarização. Um tipo de contraste que não revela o melhor de seu oposto complementar.   Quando se aproxima o final do ano, vemos que é preciso repensar. Resentir. Sentir. A gentileza da arte é uma linguagem amiga para tratar com respeito a seriedade dos temas de nossa retrospectiva. Convidamos a uma relação mais profunda com o entorno. Uma relação que questiona a transitoriedade, a memória e a permanência. – Ingrid Stemmer